terça-feira, 30 de novembro de 2010

A humanidade e a natureza.

O que tiramos da natureza

É  da natureza que o homem retira as matérias-primas, como o ferro e a madeira utilizados na produção de inúmeras mercadorias. Isso provoca algumas alterações no espaço natural.
O tempo de recuperação da natureza depende do recuso que dela foi retirado. Certas espécies de árvores, por exemplo, em apenas 10 anos já estão adultas; o petróleo demorou milhões de anos para se formar e por isso sua reposição é praticamente imposível.
Durante bastante tempo, as pessoas pensavam que a natureza era inesgotável e que poderia ser explorada indefinidamente. Foi assim nas planícies norte-americanas, onde a caça-desenfreada extinguiu o bisão, um animal semelhante ao búfalo. O mesmo aconteceu na Mata Atlântica brasileira, onde a exploração excessiva acabou com as madeiras de lei e o pau-brasil.
Esse problema se agravou com o aumento do número de habitantes do mundo e com a elevação do consumo de mercadorias. A recuperação da natureza não é suficientemente rápida para atender a todas necessidades humanas.
Como esse processo não para, torna-se impossível encontrar soluções fáceis que desacelarem a deterioração dos recursos naturais em todo mundo. Além disso, diferentes estudos mostram que, nas próximas décadas, os problemas alimentares da população mundial vão crescer, e a escassez de água potável se tornará comum, devido ao aumento populacional.


Fonte: Apostila Anglo

Formadores da população brasileira:os negros

Condições de vida
A abolição da escravidão do Brasil foi muito tardia, se comparada à dos demais países da América. Quando finalmente a Lei Áurea foi decretada, em 1888, apenas aqui em Cuba continuava a prática da escravidão oficial.É verdade que naquela época o número de escravos já havia diminuido bastante; segundo alguns cálculos, somente 5% dos negros continuavam cativos.
Porém o fim da escravidão não significou melhora nas condições de vida dos negros, pois eles foram abandonados à própria sorte, sem trabalho e em dificuldades para conseguir moradia, alimento e roupas. Além disso, continuavam a ser vítimas de preconceito e marginalizalos na sociedade. Hoje ainda é possível ver os reflexos dessa história de desigualdade e exploração a que os negros foram submetidos.
A maior parte da população negra brasileira é dos mestiços a ela relacionados está concentrada nas regiões Nordeste e Sudeste, locais onde, no período colonial, os escravos se fixaram.
Diversos indicadores sociais mostram que houve uma melhora nas condições de vida dos negros entre 1996 e 2006, embora elas continuem piores que a dos brancos.
Renda média- É  um dos indicadores mais esclarecedres das diferenças sociais.
Os brancos continuam ganhando, em média, mais que o dobro recebido por negros, sejam eles homens ou mulheres. É importante notar que a renda média das mulheres, brancas ou negras, é sempre inferior a dos homens, o que revela outra forma de preconceito e marginalização social. Os estudos sobre desigualdade concluem que essas diferenças têm uma raíz histórica. Segundo esses estudos, eles seriam consequentes de três fatores: a herança deixada por séculos da escravidão; a tradição de delegar aos negros os empregos de pouco prestígio social e geradores de menos renda; e a exclusãodo negro da educação.
  Educação- No período 1996-2006, a parcela de negros estudando cresceu bastante. Em 2006, 94% das crianças negras cursavam os primeiros anos do ensino fundamental, parcela quase igual a dos brancos. Mas, no ensino médio as diferenças eram  maiores: enquanto 58% dos jovens brancos cursavam o ensino médio, somente 37% de jovens negros o faziam.
Desemprego- O grupo mais atingido era o de mulhers negras, com taxa de 12,2% de desemprego em 2007. O menos afetado era o de homens brancos, cuja taxa era de apenas 5,3%.
A origem dos negros brasileiros

No começo todos negros que viviam no Brasil eram escravos e vindos da África. Eles tiveram filhos que também foram escravos, porque era parte da cultura deles a escravidão quando alguém tinha divida, tendo menos resistência, e com isso os agricultores compravam eles para trabalhar nas lavouras, no inicio nos engenhos de cana de açúcar, depois em outros cultivos, como o café por exemplo. Para os agricultores era muito vantajoso, por ser uma mão de obra barata, e eles somente gastavam com alimento, e caso fossem desobedientes, seriam castigados severamente,as vezes ate de formas desumanas.Alguns negros resistiam, e fugiam das fazendas dos seus donos, e formavam os quilombos, que eram comunidades grandes de negros, escondidos no meio da mata fechada.


Os primeiros negros a serem livres por direito no Brasil, foram libertos pela compra de cartas de alforria, documento que declarava o escravo livre. Mas não adiantava muito, porque o ex-escravo ficava contra o governo, sem dinheiro, sem estudo e se oportunidade, forçando eles a aceitarem trabalhos péssimos.E essa situação não mudou nem com as primeiras leis contra a escravidão, a Lei do Sexagenário e a Lei do Ventre Livre, que não adiantaram muito. A Lei do Sexagenário declarava livre os escravos com mais de 60 anos, agora como as condições de vida deles era péssima, com muitos mal tratos, então a media de vida de um escravo era de 40 anos, e essa lei apenas retardou a solução do problema. Com muita luta, foram livres pela lei áurea, assinada pela princesa Isabel em 13 de maio de 1888 , mas a vida continuou difícil, como a dos escravos que foram libertos pelas cartas de alforria.

Por serem historicamente pobres, os negros sofrem preconceito ate hoje, sem motivo claro. Em algumas pesquisas feitas, mostram isso.Foram perguntadas as pessoas que cores que elas eram, e foram respondidas mais de três mil cores, mas pouquíssimos negros, mesmo com o Brasil ser um pais com uma média grande de negros na população.Existem também alguns debates modernos, como por exemplo as cotas das universidades. Elas seriam para dar uma chance a pessoas sem condições, ou seriam porque os negros não seriam capazes de passar sozinhos.Alem disso existem muitos outros racismos, ate preferindo dar vagas de empregos para brancos.Isso tudo acontece no Brasil, que tem um grande número de negros na população.

A miscigenação

A formação do caráter nacional brasileiro decorreu da miscigenação do indígena nativo, do português colonizador e do negro africano escravizado. Em seu livro ´Miscigenação nos trópicos´, o prof. Ednilo Gomes de Soárez investiga se dessa miscigenação resultou um povo alegre ou triste (o valor da alma nacional brasileira é a cordialidade, segundo Sérgio Buarque de Holanda). Pretos e índios foram aqui supliciados (nas palavras de Darcy Ribeiro), enquanto os portugueses, sem se desligarem de Portugal, tinham no enriquecimento a única via de compensar a limitação por viverem no Brasil. A escravidão não azedou a alma do escravo, nem suscitou o ódio recíproco entre opressores e oprimidos, ponderou Joaquim Nabuco. A miscigenação brasileira fez nascer um povo novo, com entidade ética e configuração cultural próprias. Ainda nas expressões de Darcy Ribeiro, essa miscigenação distribalizou índios, desafricanizou negros e deseuropeizou brancos.


O prof. Ednilo Soárez relembra Vianna Moog, autor da obra ´Bandeirantes e pioneiros´, de 1954, na qual tentou explicar a distância a separar os EUA do Brasil na marcha pelo desenvolvimento. Nessa tentativa, afastou-se das teorias monocausais ou unilaterais em moda na passagem do século XIX para o século XX, como a teoria antropogeográfica de Ratzel (o homem é o produto do meio), a teoria etnográfica de Gobineau e Chamberlain (existência de raças superiores e raças inferiores), e a teoria do determinismo histórico de Marx (a estrutura econômica depende unilateralmente das manifestações de cultura). Moog manteve sua doutrina apoiada em Durkheim e Max Weber, a melhor tese sociológica da época: o fato social é produzido por ´n´ causas, dentre as quais as físicas, as biológicas, as psicológicas e as econômicas. Assim, a miscigenação havida nos EUA, envolvendo brancos, índios e negros, foi diferente da ocorrida no Brasil, mas não explica, sozinha, a diferença entre as duas culturas. Os EUA foram mais favorecidos pela geografia e a hidrografia (infinidade de lagos e maior rede de rios navegáveis do mundo, além de se beneficiarem de dois oceanos). A ética protestante calvinista também beneficiou os EUA (ela pregava o enriquecimento como a melhor forma de agradar a Deus), além de outros valores, como o associativismo e a dignificação do trabalho.

As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o índio, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. É difícil afirmar até que ponto cada elemento étnico era ou não previamente mestiçado.

A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço:

Cabloco = branco + índio

Mulato = negro + branco

Cafuzo = índio + negro

http://www.newton.freitas.nom.br/artigos.asp?cod=350


Influência negra na cultura

Os negros, trazidos para o Brasil como escravos, do século XVI até 1850, destinados à lavoura canavieira, à mineração e à lavoura cafeeira, pertenciam a dois grandes grupos: os sudaneses e os bantos. Os primeiros, geralmente altos e de cultura mais elaborada, foram sobretudo para a Bahia. Os bantos, originários de Angola e Moçambique, predominaram na zona da mata nordestina, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

Surgiu assim o terceiro grupo importante que participaria da formação da população brasileira: o negro africano. É impossível precisar o número de escravos trazidos durante o período do tráfico negreiro, do século XVI ao XIX, mas admite-se que foram de cinco a seis milhões. O negro africano contribuiu para o desenvolvimento populacional e econômico do Brasil e tornou-se, pela mestiçagem, parte inseparável de seu povo. Os africanos espalharam-se por todo o território brasileiro, em engenhos de açúcar, fazendas de criação, arraiais de mineração, sítios extrativos, plantações de algodão, fazendas de café e áreas urbanas. Sua presença projetou-se em toda a formação humana e cultural do Brasil com técnicas de trabalho, música e danças, práticas religiosas, alimentação e vestimentas

http://www.coladaweb.com/cultura/influencia-negra-no-brasil



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O nascimento da astronomia

A astronomia e suas contribuições

Entender os astros e seus movimentos sempre foi muito importante para a agricultura. Tanto é que as civilizações mesopotâneas no oriente médio, os egípcios na África, e os maias na América Central, que dependiam muito da agricultura, desenvolveram técnicas, iinstrumentos e observatórios bastante refinados para a observação deles.
A capacidade de medir o tempo e registrar os ciclos dos astros (as fases da lua, por exemplo) que os povos antigos foram desenvolvendo foi essencial para a astronomia. Foram criados, por exemplo, calendários, relógios de sol e relógios de água.
A navegação feita orientando-se pela posição dos astros no céu também é uma contribuição da astronomia, que permitia  a localização dos pontos cardeais
No hemisfério Sul, a contelação chamada Cruzeiro do Sul fornece a direção do polo Sul da Terra. Trata-se de uma constelação formada  por cinco estrelas que formam uma cruz no céu. Uma quinta estrela, chamada ''Intrometida'', permite o fácil reconhecimento da constelação.Uma vez localizado o Cruzeiro do Sul, basta acrescentar quatro vezes e meia a distancia do braço maior para encontrar a direção do polo Sul.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Grécia:uma civilização que marcou a história

A grécia antiga

A civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.


Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.

Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.

Sociedade da Grécia Antiga

A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.


Cultura e religião

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.

A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.

A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.

Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.

Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).

Como conhecer o passado dos gregos?

 A escavação de ruínas de antigas cidades gregas nos permite imaginar como aquele povo vivia.
Ferramentas, armas, enfeites, utensílios domésticos e outros objetos encontrados pelos arqueólogos trazem informações sobre seu cotidiano, especialmente do período em que ainda  não utilizavam a escrita.

O que a mitologia conta sobre os primeiros gregos?

Os primeiros helenos: eólios, jônios, aqueus e dórios


Os helenos eram um povo ário que se dizia descendente de um mesmo antepassado comum. Apesar disso, eles estavam divididos em quatro grupos que se estabeleceram em regiões diferentes:

os eólios se fixaram na Etólia, no norte da Hélade;

os jônios se fixaram no centro, na península de Ática;

os aqueus se fixaram no Peloponeso;

os dórios se fixaram no norte da Grécia, na Macedônia e, mais tarde,

no Peloponeso.

Atraídos pela prosperidade dos cretenses, os helenos foram se infiltrando em todo o território até dominá-los completamente, conquistando o mar Egeu. Mas isso não significou o fim da civilização cretense. Os helenos preservaram a civilização que encontraram e assimilaram coisas que eles mesmos tinham criado, como a língua grega.

Os aqueus logo se impuseram aos demais grupos. Por volta de 1400 a.C., as cidades de Micenas e Tirinto tornaram-se os focos irradiadores da nova cultura cretomicênica, uma combinação da velha cultura dos cretenses com a cultura dos helenos.


Origens da civilização grega


A sociedade cretense era predominantemente urbana. As ruínas encontradas revelam cidades bem planejas, com ruas, calçadas, sarjetas, lojas de comércio e casas luxuosas. Desta cavam-se, entre elas, Cnossos, Faistos, Mália e Tilisso.

A maior parte da população das cidades dedicava-se ao comércio marítimo ou as oficinas artesanais, vivendo modestamente e trabalhando para sustentar o luxo das classes altas.

Parece, no entanto, que em Creta a vida das pessoas comuns era melhor que a de outras comunidades da antigüidade. Vários aspectos demonstram isso:

1. A economia cretense, baseada no artesanato e no comércio, proporcionava grande número de ocupações e mais chance de escolha de trabalho.

II. Em Creta existem poucos escravos, e eles eram geralmente estrangeiros. A escravidão não foi muito importante para a ida econômica cretense.

III. A liberdade social das mulheres cretense, liberdade não encontrada em outras regiões do mundo antigo, onde as mulheres eram semi-escravos dos homens. As obras de artes de Creta mostra mulheres passeando pelas ruas, praticando jogo e doenças, ocupando lugar de destaque nos teatros e nos circo. Eles participavam ao lado dos homens, de esportes como touradas ou lutas. Havia ainda as sacerdotisas, mais importantes do que os sacerdotes, que desempenhavam o papel principal nas cerimônias religiosas.



APOSTILA ANGLO-6º ANO