terça-feira, 29 de junho de 2010

O LIXO











PARA ONDE VAI TODO E LIXO???
No aterro sanitário de Nova Friburgo, são depositados 155 mil quilos trazidos todos os dias, o equivalente a 40 mil toneladas por ano.
Existem vários tipos de lixo: orgânico – são folhas, papéis, restos de alimentos, ossos, madeiras, etc. E o inorgânico – são vidros, plásticos, metais; enfim, tudo que é produzido pelo homem.
Tratar o lixo doméstico traz benefícios para a população e para o meio ambiente.
A palavra lixo pode ter definições e sentidos diferentes. Para muitas pessoas, é algo sem valor ou utilidade. Mas para outras, pode ser a principal fonte de renda. Na cooperativa que funciona junto à EBMA em Nova Friburgo, existem 38 catadores que sustentam suas famílias com um salário mínimo que ganham por mês.
Dona Maria de Oliveira trabalha na cooperativa e revela que considera a sua função muito importante: “gosto daqui e dos meus colegas”. A catadora diz ainda que encontra diversos objetos no lixo: “já achei rádio que funciona, o relógio que estou usando e celular”.
Todo o lixo da cidade vai primeiro para a usina onde é separado tudo que tem utilidade, o que não tem é soterrado no aterro sanitário.
Segundo o coordenador do Centro de Educação Ambiental, Fernando Cavalcante, a coleta seletiva serve para limpar a sociedade e a natureza.
Serve como fonte de recursos naturais, de matéria-prima e fundamentalmente serve ao meio ambiente à medida que todo esse conjunto de benefícios vai trazer para a humanidade e garantir a sustentabilidade do século XXI.
Hoje, a coleta seletiva está garantindo que boa parte desse lixo não vá mais para a natureza por um lado e garantindo matéria prima para as indústrias. A reciclagem é a melhor e mais barata forma de preservar o meio ambiente através do processo de reutilização de materiais orgânicos e inorgânicos, a quantidade de matéria prima extraída da natureza é reduzida e a quantidade de lixo nos aterros sanitários também. A reciclagem é um benefício a natureza, a sociedade e é um grande ganho: renda e emprego para as pessoas que estão envolvidas nisso.
Para ter uma idéia é necessário derrubar 20 árvores para produzir uma tonelada de papel.
Uma das alternativas para diminuir o desmatamento é a reciclagem.
Nos Estados Unidos e Europa 40% do lixo é reciclado, enquanto no Brasil, apenas 2%.

FONTE:http://www.friweb.com.br/noticias/noticia776-voc%C3%AA+sabe+para+onde+vai+o+lixo+recolhido+da+sua+casa.html






O LIXÃO










O que é um "lixão"
Lixão é a disposição final de lixo sem qualquer tratamento. É o meio que mais causa danos ao homem e ao meio ambiente e - pasmem! - é o mais usado no Brasil!

Mais de 90% do lixo em todo o país é jogado ao ar livre. Essa lixarada toda traz vários problemas. Primeiro, junta bichos que podem causar doenças e até epidemias, como ratos, baratas, moscas e mosquitos. Depois, causa um cheiro absolutamente nojento, que maltrata tanto a população quanto o turismo, se for uma cidade que vive disso.

Muito grave também é o fato de que a decomposição do lixo gera o chorume, um líquido que contamina o solo, o ar e os recursos naturais de água. Ou seja, as populações mais ou menos perto dos lixões podem estar bebendo e usando água contaminada, sem saber!

Como os lixões não são controlados nem medidos por ninguém, qualquer pessoa ou empresa que não raciocina muito bem pode jogar ali resíduos perigosos, como lixo hospitalar, produtos radioativos ou muito tóxicos, que deveriam ter um tratamento especial.

O lixão a céu aberto também atrai catadores de lixo (adultos e crianças que se contaminam com doenças variadas!) e animais domésticos, que comem aqueles restos.

Algumas soluções
Há algumas opções, melhores que o lixão: bons projetos de reciclagem diminuem a quantidade de lixo, porque garrafas PET, vidros etc. passam a ser reutilizados, criando-se com eles novas garrafas, móveis e até casas de verdade!

O aterro controlado é uma opção ruim (nesse caso, o lixo recebe uma camada de terra por cima), porque continua a haver contaminação do ambiente através do chorume e dos gases (irc!). O aterro sanitário é uma solução melhor: é um processo mais complicado, onde os resíduos sólidos (ou seja, o lixo!) são "arrumados" no solo de acordo com um projeto de engenharia que envolve a drenagem dos líquidos e dos gases. E é possível também incinerar, ou seja, queimar o lixo, para diminuir seu volume. Essa incineração tem que ser feita de modo muito controlado, para não provocar poluição do ar nem um incêndio na região!





Fonte: http://www.mingaudigital.com.br/article.php3?id_article=685





O aterro sanitário





O aterro sanitário é uma forma de disposição final do lixo que tem como objetivo evitar danos e riscos à saúde pública e a segurança dos cidadãos, além de minimizar os efeitos negativos sobre o meio ambiente.





Para a construção de um aterro, é comum se escolher um terreno com pouco valor comercial. Inicialmente, compacta-se a terra no fundo do aterro, que é recoberta por um plástico espesso e impermeável. É importante impermeabillizar o fundo do aterro para evitar que o chorume atravesse o solo e atinga os lençóis freáticos.





Depois de ser colocado sobre essa manta plástica, o lixo é coberto por uma camada de terra (por isso chama-se aterro). Novas camadas de lixo são depositadas e, novamente, recobertas por terra. Dessa forma, impede-se que o lixo fique ao ar livre, tornando-se foco de animais que transmitem doenças.É chamado sanitário, pois visa a impedir a propagação de doenças.





À medida que o lixo é aterrado, forma-se camadas sobrepostas.Em alguns aterros, essa "montanhas" de lixo pode atingir mais de 100 metros de altura!





Na construção do aterro sanitário, são feitas canaletas para que o chorume escorra e caia numa espécie de piscina impermeável. Dali, ele é levado para uma estação de tratamento antes de ser despejado em um rio.





O aterro controlado










Aterro Controlado
É uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho.

Esta forma de disposição produz, em geral, poluição localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados. Este método é preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos seus custos de operação, a qualidade é inferior ao aterro sanitário.

Na fase de operação, realiza-se uma impermeabilização do local, de modo a minimizar riscos de poluição, e a proveniência dos resíduos é devidamente controlada. O biogás é extraído e as águas lixiviantes são tratadas. A deposição faz-se por células que uma vez preenchidas são devidamente seladas e tapadas. A cobertura dos resíduos faz-se diariamente. Uma vez esgotado o tempo de vida útil do aterro, este é selado, efetuando-se o recobrimento da massa de resíduos com uma camada de terras com 1,0 a 1,5 metros de espessura. Posteriormente, a área pode ser utilizada para ocupações "leves" (zonas verdes, campos de jogos, etc.).

O aterro controlado não é considerado uma forma adequada de disposição de resíduos porque os problemas ambientais de contaminação da água, do ar e do solo não são evitados, já que não são utilizados todos os recursos de engenharia e saneamento que evitariam a contaminação do ambiente.

No entanto, representa uma alternativa melhor do que os lixões, e se diferenciam destes por possuírem a cobertura diária dos resíduos com solo e o controle de entrada e saída de pessoas.





Fonte:http://www.santaceciliaresiduos.com.br/disposicao_final_aterro_controlado.html





INCINERAÇÃO










Consiste na queima do lixo a altas temperaturas em instalações chamadas "incineradores".

É um método de alto custo devido a utilização de equipamentos especiais. Neste método existe uma grande redução do volume do lixo, cerca de 3% do volume original.

No mundo o primeiro incinerador foi instalado na cidade de Nohinglam, Inglaterra, projetado e construído pôr Alfred Figer, em 1874.

No Brasil foi instalado em Manaus, em 1896 pelos ingleses. Em 1958 foi desativado pôr não mais atender as necessidades locais e pôr problemas de manutenção.

Atualmente existem modernos incineradores, inclusive no Brasil, entretanto, ainda existem muitos inconvenientes envolvendo seu uso. O problema mais grave deste método é o da poluição do ar pelos gases da combustão e pôr partículas não retidas nos filtros e precipitadores. Problemas estes muitas vezes ocasionados pela deficiência de mão-de-obra especializada.

Os gases remanescentes da incineração do lixo são: anidrido carbônico (CO2); anidrido sulfuroso (SO2); nitrogênio (N2); oxigênio (O2); água (H2O) e cinzas.

Fonte:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/incineracao-do-lixo.php

Reciclagem
O que é coleta seletiva, reciclagem e minimização de resíduos
Coleta seletiva
É separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feita por um cidadão sozinho ou organizada em comunidades : condomínios, empresas, escolas, clubes, cidades, etc.

Reciclagem
É a atividade de transformar materiais já usados em novos produtos que podem ser comercializados. Exemplo : papéis velhos retornam às indústrias e são transformados em novas folhas.

Minimização de resíduos
Chamamos de 3 Rs : primeiro Reduzir o lixo evitando o desperdício, depois Reaproveitar tudo o que for possível antes de jogar fora e só então enviar para Reciclar.


Razões para reciclar :

CONTRIBUIÇÃO PARA A NATUREZA :
50 kg de papel velho = uma árvore poupada
1.000 Kg de papel reciclado= 20 árvores poupadas
1.000 Kg de vidro reciclado= 1300Kg de areia extraída poupada
1.000 Kg de plástico reciclado= milhares de litros de petróleo poupados
1.000 Kg de alumínio reciclado= 5000Kg de minérios extraídos poupados

Note que areia, petróleo e minérios são recursos naturais não renováveis.

ALGUNS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA :
Menor redução de florestas nativas.
Reduz a extração dos recursos naturais.
Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
Economiza energia e água.
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
Diminui o desperdício.
Melhora a limpeza e higiene da cidade.
Previne enchentes.
Diminui os gastos com a limpeza urbana.
Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.






Copa do Mundo da FIFA 2010™:
Brasil 3 : 0 Chile
Holanda 2 : 1 Eslováquia
Argentina 3 : 1 México
Alemanha 4 : 1 Inglaterra

Próximas partidas:
Paraguai vs. Japão - 29 jun. 11:00
Espanha vs. Portugal - 29 jun. 15:30






AGORA A COPA ACABOU E A ESPANHA GANHOU.



NO JOGO DA FINAL O SOCCER CITY ESTAVA LOTADO E NA 2ª PRORROGAÇÃO A ESPANHA MARCOU UM GOL NA HOLANDA. E ASSIM FICOU!

PARABÉNS PARA A ESPANHA!!!




MAS AGORA O ASSUNTO É OUTRO, A COPA SERÁ NO BRASILLLLL

ESTAMOS MUITO ANCIOSAS COM ISSO!

OLHEM O NOVO LOGO DO BRASIL EM 2014:

terça-feira, 8 de junho de 2010

O mundo urbano







Segundo o dicionário Aurélio:



Município é uma circunscrição administrativa autônoma do estado, governada por um prefeito e uma câmara de vereadores”, o que impede que uma região seja tratada como município, mas não impede que seja nomeada como cidade.



Cidade é uma mancha urbana estruturada com as características que determinam certa autonomia, mas não, necessariamente, com a autonomia administrativa









Origem das cidades



Cidades são sedes de municípios e estão distribuídas por todos os países que existem no planeta, cada cidade tem sua particularidade quanto à história, arquitetura, religião entre outros, independente da quantidade de habitantes. Todas as cidades são constituídas pelo trabalho físico e mental do homem, dessa forma, é uma construção social que ocupa o espaço geográfico transformando de forma significativa a paisagem. Diante das distinções entre as cidades quanto à origem, história, importância econômica e política, é possível classificar os núcleos urbanos de acordo com sua função e grau de influência, o primeiro se diferencia segundo sua origem, tais como:



• Cidades Naturais são aquelas que emergiram e se desenvolveram sem nenhum tipo de planejamento prévio, ou seja, naturalmente, nessas geralmente as ruas são estreitas dificultando a mobilidade e fluxo de pessoas e pedestres, além de outros inconvenientes. Nesse contexto, podemos exemplificar as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro (Brasil), Nova York (Estados Unidos) e Tóquio (Japão).



• Cidades Planejadas correspondem àquelas constituídas a partir de um projeto ou plano diretor discutido e analisado antes da sua execução, nesse caso há uma preocupação com a configuração da cidade, como largura das ruas, escolha de espaços específicos para comércio, residências e outras funções. No Brasil são consideradas como cidades planejadas: Teresina, fundada em 1851; Aracaju, 1858; Belo Horizonte, 1898; Goiânia, 1937; Brasília, 1960; e Palmas, 1990. Apesar do planejamento prévio, o crescimento acelerado não acompanha as previsões do projeto.


















Localizado no Planalto Central, o Distrito Federal abriga a capital do Brasil: Brasília, declarada um Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela Unesco, em 1987.
A atual Capital federal, inaugurada em 1960, foi construída no governo de Juscelino Kubitschek, segundo o moderno projeto urbanístico de Lúcio Costa. Oscar Niemeyer, na época, era o diretor de arquitetura e urbanismo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital e fez o projeto de vários prédios importantes da Capital.

Ponte JK sobre o Lago Paranoá, inaug

Localizado no Planalto Central, o Distrito Federal abriga a capital do Brasil: Brasília, declarada um Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, pela Unesco, em 1987.

A atual Capital federal, inaugurada em 1960, foi construída no governo de Juscelino Kubitschek, segundo o moderno projeto urbanístico de Lúcio Costa. Oscar Niemeyer, na época, era o diretor de arquitetura e urbanismo da Companhia Urbanizadora da Nova Capital e fez o projeto de vários prédios importantes da Capital. Veja Fotos de Brasília

urada em 2002 (acima). Três arcos sustentam, por meio de estais de aço, três tabuleiros com vãos de 240 m cada (Foto R. Pinheiro ABr).
cidades podem ser classificadas quanto à origem. Nesses termos, encontram-se duas categorias:
Vista da região central da cidade de São Paulo
cidades espontâneas ou naturais: constituem a maioria das cidades do planeta e foram formadas, através dos tempos, em locais que apresentavam algum tipo de vantagem para seu primitivo grupo populacional.É o caso de cidades que se localizam às margens de mares e de rios, que proporcionam alimentação e facilidade de transporte, por exemplo. Mas é também o caso de cidades que surgiram em torno de castelos, nos entroncamentos de estradas ou em rotas comerciais, que ofereciam respectivamente garantia de segurança, facilidade de deslocamento ou oportunidade de negócios.Alguns exemplos: Londres (Reino Unido), Moscou (Rússia), Paris (França), Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).
cidades planejadas: aquelas que são intencionalmente criadas em locais previamente escolhidos, implantadas em períodos temporais relativamente breves, com finalidade de caráter geopolítico.Em geral, as cidades planejadas têm seu planejamento rapidamente atropelado pelo crescimento populacional, o que faz o traçado original sucumbir diante da espontaneidade com que a população se espalha pelo seu entorno ou por seu interior.O exemplo máximo que se poderia dar do fenômeno, em termos brasileiros, é Brasília, planejada para acolher 500 mil habitantes, mas já teve esse número multiplicado por quatro, de acordo com o censo de 2000.Outros exemplos: Camberra (Austrália), Islamabad (Paquistão), Belo Horizonte e Goiânia (Brasil).
Função principalEste é um outro critério de classificação das cidades que leva em conta fatores de ordem política, econômica, histórica ou cultural. É essencial atentar para o adjetivo "principal", pois as cidades não apresentam uma função única, porém uma que predomina sobre as demais. Por sua função principal, podem-se distinguir as cidades a partir das seguintes categorias:
Político-administrativas: Washington (EUA), Berlim (Alemanha), Brasília (Brasil);
Industriais: Detroit (EUA), Manchester (Reino Unido), Volta Redonda (Brasil);
Portuárias: Roterdã (Holanda), Hamburgo (Alemanha), Santos (Brasil);
Religiosas: Jerusalém (Israel); Varanasi (Índia), Aparecida (Brasil);
Históricas: Atenas (Grécia), Florença (Itália), Ouro Preto (Brasil)
Tecnológicas: Boston (EUA), Bangalore (Índia), Campinas (Brasil)
Turísticas: Miami (EUA), Katmandu (Nepal), Salvador (Brasil)No entanto, é muito importante observar que são várias as cidades multifuncionais onde vários das funções acima mencionadas podem ser observadas simultaneamente e é impossível se dizer que uma predomina sobre a outra.Tome-se como exemplo o caso de Jerusalém, capital de Israel e, portanto, sua sede político-administrativa. Jerusalém é ainda, inquestionavelmente, uma cidade em que os aspectos religiosos, históricos e turísticos merecem destaque.Do mesmo modo, o Rio de Janeiro, no Brasil, que já foi a capital federal, continua sendo a sede político-administrativa do Estado do Rio de Janeiro, é um pólo turístico internacional, concentra indústrias e conserva sítios históricos de importância ímpar.
Conurbação, metrópoles e megalópolesNo estudo das cidades, deve-se levar em consideração dois fenômenos que permitem estabelecer outras possibilidades de classificação. Em primeiro lugar, deve-se saber que a expansão horizontal de um sítio urbano (a área efetivamente ocupada pela cidade) pode fazer com que ele se junte e misture a outro sítio urbano, de modo que seus limites geográficos mal podem ser distinguidos.A esse fenômeno dá-se o nome de conurbação e é ele quem gera as metrópoles, ou seja, a união de várias cidades que funcionam, na prática, como uma única cidade. Diversas capitais brasileiras já passaram pelo fenômeno e constituem regiões metropolitanas, embora a metrópole brasileira por excelência seja a Grande São Paulo, cujo núcleo é formado por São Paulo/Capital e o ABCD (Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema), embora conte, em seu total, com 39 cidades.Nos países desenvolvidos, as regiões metropolitanas podem estar de tal forma interligadas e existir entre elas tamanha circulação de pessoas, serviços, mercadorias, capital e informações que se formam as megalópoles. Nos Estados Unidos, por exemplo, considera-se uma megalópole Bos-Wash, a região que se estende de Boston a Washington, incluindo grandes metrópoles como Nova York, Newark, Filadelfia e Baltimore.
Redes urbanasConsiderando-se que as cidades não estão isoladas, mas obrigatoriamente estabelecem relações com outras, pode-se porceder uma nova classificação e uma hierarquia entre diversos centros urbanos. Para isso, leva-se em conta, sobretudo, a importância e a influência econômica que uma cidade exerce em sua relação com as outras.Assim, pode-se falar em metrópoles nacionais, como São Paulo e o Rio de Janeiro; metrópoles regionais, como Recife e Porto Alegre; em centros regionais, como Ribeirão Preto, no norte de São Paulo, ou Vitória da Conquista, no sul da Bahia; ou em cidades locais, que constituem a grande maioria das cidades de qualquer país.Uma última distinção pode ser estabelecida no que se refere às metropoles. Elas podem se caracterizar como:
Cidades globais: aquelas em que se concentra a movimentação financeira, onde se situam as sedes de grandes empresas ou escritórios filiais de multinacionais, importantes universidades e centros de pesquisa. Elas dispõem da infra-estrutura necessária para a realização de negócios nacionais e internacionais, como aeroportos e/ou portos, bolsas de valores e avançados sistemas de telecomunicações, além de uma ampla rede de hotéis, bancos, centros de convenções, de eventos e de comércio.
Megacidades: são cidades com mais de 10 milhões de habitantes.Sendo o conceito de megacidade meramente populacional, ele pode se mesclar ao de cidade global. Nova York (EUA), Tóquio (Japão) e São Paulo (Brasil) são simultaneamente cidades globais e megacidades. A Europa apresenta diversas cidades globais que, entretanto, não são megacidades: Londres (Reino Unido), Paris (França), Milão (Itália), Frankfurt (Alemanha). A Ásia concentra diversas megacidades que, contudo, não são cidades globais: Pequim (China), Nova Délhi, Calcutá e Mumbai (Índia), Karachi (Paquistão). Na África, Lagos (Nigéria) é uma megacidade.