terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ter filhos: uma nova realidade

                    Por que a natalidade está caindo?

O Brasil está vivendo um momento de mudança econômica e social. Está deixando de ser um país com a pirâmide etária com características de países subdesenvolvidos e passando a estreitá-la ( característica de países desenvolvidos).



Fatores que favorecem essa mudança :



- Entrada da mulher no mercado de trabalho;
- Objetivo de dar melhores condições de vida para o filho;
- Sistema capitalista (ter um filho bem cuidado, com bom estudo pode custar caro);
- Preocupação da mulher em se estabelecer proficionalmente antes de se tornar mãe;
- Preocupação do casal em se estabilizar economicamente.


Mortalidade Infantil


Mortalidade infantil no Brasil cai 61% em 20 anos, diz estudo

Maior parte das mortes ocorre em países em desenvolvimento



A taxa de mortalidade infantil no Brasil caiu 61,7% entre 1990 e 2010 – de 52,04 mortes por mil nascimentos em 1990 para 19,88/mil em 2010 –, de acordo com um estudo publicado na última edição da revista médica The Lancet.
O Brasil subiu nove posições no ranking internacional de mortalidade infantil nas últimas duas décadas e estaria a caminho de cumprir uma das metas do Milênio da ONU: diminuir a mortalidade infantil em dois terços até 2015.
A mortalidade infantil caiu no Brasil a uma taxa anual de 4,8% de 1970 a 2010. A ONU estima que seria necessário um índice de redução anual médio de 4,4% entre 1990 e 2015 para o cumprimento da meta, mas a média anual de redução registrada na análise de 187 países foi de 2,1%.
Apesar do esforço, o Brasil está em 90º lugar no ranking, com número bem mais alto de mortes na faixa etária de 0 a 5 anos do que o encontrado nos países desenvolvidos.
A mortalidade infantil no Brasil – que caiu de 120,7 a cada mil nascimentos vivos, em 1970, para 19,88 em 2010 - ainda é muito superior a dos países com o menor índice de mortalidade: Islândia (2,6) Suécia (2,7) e Chipre (2,8). Na Itália, o número é de 3,3, na Noruega de 3,4 e na França de 3,8.
O Brasil também perde em comparação com outros países em desenvolvimento, como o Chile (6,48), Cuba (5,25), China (15,4), México (16,5), Colômbia (15,3) e Argentina (12,8).
Os países com maior índice de mortalidade do mundo são a Nigéria (168,7), Guiné-Bissau (158,6), Niger (161), Máli (161) e Chade (114,4).





Mortalidade mais baixa

A análise de dados realizada pelo Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME) da Universidade de Washington – que avalia estatísticas sobre saúde – afirma que a taxa de mortalidade entre as crianças com menos de cinco anos de idade em todo o mundo é mais baixa do que a estimada pelo Unicef em 2008.
Estudos anteriores destacaram que menos de um quarto dos países estava no caminho de cumprir a meta da ONU, mas este novo estudo afirma que o número de mortes na faixa etária diminuiu em 4,2 milhões de 1990 até 2010, caindo de 11,9 milhões para 7,7 milhões (estimativa).
Na lista, 56 dos 187 países aparecem com uma taxa de redução anual média igual, ou superior a 4,4% (o número estimado pela ONU como necessário para o cumprimento da meta). Globalmente, as taxas de mortalidade infantil declinaram em cerca de 60% no período de 1970 a 2010.
Um estudo anterior do Unicef estimava o número de mortes na faixa etária em 8,77 milhões em 2008, mas o estudo do IHME estima que o número no mesmo período foi, na verdade, de 7,95 milhões.
A nova análise afirma que a estimativa mais baixa se deve a novas pesquisas que mostram que o declínio na mortalidade infantil foi mais rápido do que o projetado, além da inclusão de outros métodos de medição.
Os autores afirmam que isso mostra a importância de se atualizar constantemente os métodos de medição para auxiliar os países na tarefa de determinar seu progresso no cumprimento da meta.

Futuro promissor

O estudo ainda mostra que o maior progresso foi visto entre os países pobres – nas Ilhas Maldivas a taxa de redução anual média foi de 9,2%, a mais alta entre os 187 países analisados entre os anos de 1970 e 2010.
A taxa de mortalidade infantil no país caiu de 247,06 mortes a cada mil nascimentos vivos para 14 crianças em 2010.
Um terço das mortes infantis ocorrem no sul da Ásia e metade na África sub-saariana.
Segundo o estudo, o progresso é promissor. Em 1970, havia 40 países com taxa de mortalidade mais alta do que 200 mortes a cada mil nascimentos vivos. Em 1990 este número havia caído para 12 países e em 2010 não há nenhum país com índices tão altos.
O ritmo de declínio também aumentou em 13 regiões do mundo no período de 2000 a 2010, em comparação com 1990 a 2000, inclusive todas as regiões da África sub-saariana.
A Grã-Bretanha aparece como o país com maior taxa de mortalidade infantil na Europa Ocidental, com 5,3 mortes por mil nascimentos vivos.
No ranking global da taxa de mortalidade, a Grã-Bretanha caiu de 12ª posição, em 1970, para 33ª em 2010. Apesar disso, o país diminuiu sua taxa de mortalidade infantil em três quartos desde 1970.
Os Estados Unidos estão em 42º lugar no ranking, com a estimativa de 6,7 mortes por cada mil nascimentos vivos em 2010. O índice de declínio da taxa de mortalidade infantil nos Estados Unidos e Canadá variou entre 2% e 3% ao ano, enquanto que nos outros países o declínio anual deu-se a uma taxa de 3% a 5%.
Dos 38 países com taxa de mortalidade infantil acima de 80 a cada mil nascimentos vivos em 2010, 34 estão na África sub-saariana.

Fonte:http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/05/100524_mortalidadeinfantil_ba.shtml





terça-feira, 24 de agosto de 2010

Alergias

O que é alergia?



A alergia consiste em reações exageradas que o organismo sofre quando entra em contato com determinadas substâncias (alérgenos), mesmo que em quantidades pequenas. Cerca de 25% da população sofre de alguma forma de alergia. As formas alérgicas mais comuns são: a asma (bronquite alérgica ou bronquite asmática), a rinite alérgica e as alergias cutâneas.


A alergia é uma doença?


Trata – se mais de uma característica individual do que propriamente de uma doença. O indivíduo alérgico é aquele que reage de forma exacerbada a determinado estímulo, considerado normal para outro indivíduo não alérgico. Digamos que os indivíduos alérgicos possuem um limiar de tolerância inferior a certos estímulos.






Como ficamos alérgicos?


A alergia não aparece da noite para o dia. A cada vez que nosso organismo tem contato com uma substância estranha (antígeno), ele produz uma substância chamada de anticorpo. Este anticorpo se liga à determinadas células do nosso organismo e faz com que estas liberem substâncias responsáveis pelos sintomas clínicos das reações alérgicas.




O que é alérgeno?


O alérgeno é o termo usado para a substância que causa reação alérgica. Alguns estão no ar como o pólen ou os fungos; outros são encontrados em alimentos como por exemplo o leite, frutos do mar ou ovo. Alguns insetos tem alérgenos em seu veneno; assim como, certas plantas possuem também substâncias alergênicas. No ambiente doméstico, os alérgenos encontrados mais freqüentemente são os tão conhecidos “ácaros”.


Existe uma predisposição para a alergia?


Sabemos que crianças de pais alérgicos tem maior probabilidade de serem alérgicas. Crianças que possuem um de seus pais alérgicos tem 20 a 30% de serem alérgicas enquanto que filhos de ambos os pais alérgicos já tem uma probabilidade de 60%. Por outro lado, a alergia pode se desenvolver em qualquer fase da vida e até mesmo em pessoas sem histórico familiar; basta para isso, que a exposição deste indivíduo à determinado alérgeno ultrapasse o seu limiar de tolerância.
Quais são os diferentes tipos de alergias ?


Quando a reação alérgica ocorre no sistema respiratório, podemos ter desde de uma rinite alérgica até crises asmáticas de intensidades variáveis. Quando o órgão acometido é a pele, podemos ter desde de pequenas manchas avermelhadas como reações alérgicas à picada de insetos até reações urticariformes gigantes.






Como evitar as alergias?


Quando se conhece o responsável pela alergia como, por exemplo, em uma alergia alimentar, basta evitar o alimento na dieta. Quando o agente está presente no ar como a poeira ou fungos, podemos tentar reduzir o seu contato através do que chamamos de controle ambiental. Este consiste em cuidados diversos para diminuir o contato com os alérgenos no ambiente domiciliar, como por exemplo o uso de protetores plásticos de colchão e travesseiros, de pano úmido diariamente nos pisos da casa, a troca das cortinas por persianas etc. É possível também diminuir aos poucos a sensibilidade do indivíduo ao(s) alérgeno(s) através de imunoterapia (vacinas específicas) realizada com supervisão médica.


A influência do clima


O inverno é a época em que mais se agrava a freqüência de crises respiratórias, incluindo a asma. O tempo mais seco diminui as defesas e secreções das vias aéreas, deixando-as mais vulneráveis aos alérgenos. O frio e o fenômeno das inversões térmicas dificultam a dispersão de poluentes do ar, o que facilita a inalação de agentes que causam alergias. Além disso, as pessoas tendem a passar mais tempo em locais fechados e com maior aglomeração, o que facilita o contato com os alérgenos.
No verão, as alergias respiratórias tendem a melhorarmais firme e maior umidade do ar, porém, aparecem nesse período as alergias cutâneas e as de contato por substâncias usadas para a prevenção dos efeitos nocivos do sol.
É possível identificar os agentes responsáveis pelas alergias?


Além dos testes clínicos de provocação oral (exclusão e reintrodução do alimento “suspeito” na dieta ), existe hoje uma serie de métodos para avaliação diagnóstica das alergias , entre eles :


- Testes alérgicos que podem ser de leitura imediata (de 15 a 20 minutos); intradérmicos; de provocação ou de contato (resultado em 72 horas);


- Exame de sangue (dosagem de IgE total e específica): Neste teste são dosados anticorpos específicos contra uma grande variedade de alergenos como: frutas, grãos, peixes e frutos do mar, proteínas de porco e vaca ovo e laticínios, alergenos inalantes como pêlo de animais, insetos, poeira e gramíneas, drogas, fungos e alergenos ocupacionais.






Fonte: http://almanaquedobem.com/2009/06/01/alergias-o-que-e-quais-tipos-e-como-evitar/
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Dicas para manter uma boa saúde



1Gurus da saúde Com dicas simples, preparadores físicos, nutricionistas e médicos, ajudam paulistanos a abandonar vícios, sair do sedentarismo, melhorar hábitos alimentares e, assim, conquistar a tão sonhada qualidade de vida. Obs. - parabenizo o trabalho do criador deste deste slide-show, que julgo ser José Maria. A edição, o realce a cores e as notas em () são responsabilidade de Holistica2000® que manteve a ortografia brasileira, pese a circunstância das dicas apresentadas serem universais à saúde e ao bem-estar do Homem, onde quer que ele viva. ( holistica2000@gmail.com)



Onze mandamentos de Nuno Cobra, preparador físico


2- Durma pelo menos oito horas e tente acordar sem despertador . "Ele é uma agressão ao organismo" 2- Alimente-se a cada três horas, em pequenas quantidades . 3- Cheire a comida, pegue as folhas com as mãos e mastigue o mais devagar possível . 4- Exerça alguma atividade física pelo menos três vezes por semana . Uma hora de caminhada pode ser praticada por qualquer pessoa, em qualquer lugar, e é suficiente para obter os benefícios do esporte


5- Evite ficar nervoso . Em situações de stress, boceje e espreguice-se .
6- Dedique pelo menos quinze minutos do dia à meditação . Escolha um local silencioso, sente-se numa posição confortável e esqueça-se da vida.
7- Tome ao menos dois banhos frios por dia . Esse hábito é energizante. (se não fôr capaz, finalize seu duche ou banho com um jacto de água fria ascendente, a começar no pé esquerdo e a terminar na mão direita)
 8- Nenhum tratamento funciona se não se abandonarem vícios e se não se adquirirem hábitos de higiene de vida .


9- Quando fizer exercícios físicos, concentre-se apenas neles . Não leia enquanto pedala na bicicleta nem ouça música enquanto corre.
10- Preste atenção ao fluxo de ar que entra e sai de seu pulmão e procure respirar mais profundamente .
11 - Faça elogios com mais freqüência . Essa tática funciona como um ímã e faz com que todos queiram estar a seu lado.


Os cinco mandamentos de Alfredo Halpern, endocrinologista


1- Não se culpe por ser gordo . Procure ajuda e emagreça !
2- Fuja das fórmulas mágicas e das dietas milagrosas . O importante é aprender a comer !
3- Não há alimento proibido . O segredo é não exagerar em nada !
 4- É possível comer bem e ter um peso normal .
5- Obesidade é uma doença e, às vezes , seu tratamento requer a intervenção de medicamentos, mas lembre-se: eles precisam ser receitados por um médico !


Os cinco mandamentos de Fernanda Lima e Ari Stiel Radu, reumatologistas
1- Não pratique exercícios em locais expostos à poluição , como avenidas movimentadas. Escolha horários com menos tráfego ou deixe para se exercitar em casa, numa esteira, por exemplo.


2- A regularidade traz mais benefícios à saúde do que a intensidade da atividade física.
3- Fique atento à postura . Se você não se cuidar, todo o seu esforço com atividades físicas poderá ser em vão. 
4- Seja paciente com seu corpo . Em um mês, você não vai recuperar o atraso de dez anos.
5- Não se exercite em horários de calor excessivo, para não sofrer desidratação. ( fazê-lo, acelera a oxidação celular, logo o envelhecimento prematuro do organismo. O mesmo se passa quando se pratica actividade física em ambientes poluídos ou não aromatizados )


Os cinco mandamentos de Mauricio Hirata, clínico geral 1- Arrume um espaço na agenda para fazer ginástica , como o horário do almoço.


2- Coma alimentos saudáveis . Se for o caso, leve a comida de casa.
3- Ponha um comedouro para pássaros na janela de sua casa ou apartamento e observe os movimentos dos animais . "É excelente para relaxar“.
4- Não perca muito tempo de seu dia no trânsito . Se você mora longe do trabalho, mude-se para mais perto
 5- Deixe a janela do quarto entreaberta . Se você tem dificuldade em acordar de manhã, a luz ajuda o cérebro a perceber que já é dia.


Os cinco mandamentos de Tânia Rodrigues, nutricionista


1- Acostume-se a beber mais água . Deixe uma garrafa de meio litro sobre a mesa de trabalho e outra dentro do carro.
 2- Inclua pelo menos três frutas na alimentação diária . Elas garantem quantidades mínimas de vitaminas, fibras e minerais, que ajudam a prevenir diversos tipos de câncer.
3- Não saia de casa sem se alimentar . Se sua refeição for apenas um cafezinho, pelo menos acrescente um pouco de leite à xícara.


4- O jantar deve ser a refeição mais leve do dia . Se você tem mais fome à noite, faça um esforço e coma menos nesse horário. O corpo se acostumará e você terá mais apetite de manhã.
5- Coma uma pequena porção de algum alimento rico em carboidrato trinta minutos antes das atividades físicas . Isso vai melhorar seu rendimento


Os cinco mandamentos de Hong Jin Pai, acupunturista


1- Reclamar da vida só causa stress . Em vez de resmungar porque faz frio, vista um agasalho.
2- Passamos a maior parte do dia no trabalho. Por isso, você precisa amar o que faz .
3- Aproveite o trânsito para escutar alguma música de que goste, estudar um idioma ou, se não estiver dirigindo, ler.
4- Seja otimista . Lembre-se de que todas as crises são passageiras.
5- A terceira idade deve ser a melhor fase da vida. Estude, exercite-se e leia. Ficar parado acelera o envelhecimento .


Doenças reemergentes e emergentes

Doenças reemergentes são aquelas devidas ao reaparecimento ou, aumento do número de infecções por uma doença já conhecida, mas que, por ter vindo causando tão poucas infecções, já não estava sendo considerada um problema de saúde pública.



CÓLERA: A cólera reapareceu em países onde ela já havia previamente desaparecido a medida em que as condições de saneamento e alimentação se deterioraram. Em 1991, na América do Sul, mais de 390 mil casos foram notificados, sendo que por um século não se registravam casos de cólera.
DENGUE: A dengue se espalhou por vários países do sudeste asiático desde a década de 50 e reemergiu na América na década de 90, como consequência da deterioração do controle ao mosquito e a disseminação do vetor em áreas urbanas.
DIFTERIA: Reemergiu na Federação Russa e algumas outras repúblicas da antiga União Soviética em 1994 e culminou em 1995 com mais de 50.000 casos relatados. A reemergência está associada a um declínio dramático nos programas de imunização seguidos de uma “falência” nos serviços de saúde que se iniciou com o fim da URSS.
FEBRE RIFT VALLEY(RVF) : Doença caracterizada por febre e mialgia, mas em alguns casos progride para retinite, encefalite ou hemorragia. Seguindo uma anormal temporada chuvosa no Kenya e na Somália no fim de 1997 e início de 1998, RVF ocorreu em vastas áreas , causando febre hemorrágica e morte pela população humana. O severo grau desta doença se deve a muitos fatores, incluindo condições climáticas, mal nutrição e possivelmente, outras infecções.
FEBRE AMARELA: Exemplo de doença para a qual há várias vacinas mas, devido ao uso não generalizado para todas as áreas de risco, epidemias continuam a ocorrer. A ameaça da febre amarela está presente em 33 países africanos e 8 sul americanos. É comum em florestas tropicais onde o vírus sobrevive em macacos. As pessoas levam vírus para os vilarejos e a simples presença de um vetor espalha rapidamente a doença, que mata facilmente pessoas imuno-suprimidas.
TUBERCULOSE: A tuberculose se comporta como uma doença reemergente devido ao aumento gradativo de casos no passar dos últimos anos. Isto se dá devido ao processo de seleção responsável pela existência de cepas altamente resistentes a antibióticos. Além disso, o HIV contribui largamente para a manifestação da doença.


Doenças emergentes são doenças cuja incidência em humanos foi aumentada durante as últimas duas décadas ou que poderão ameaçar a humanidade num futuro próximo. O termo se refere a doenças que se espalharam recentemente ou doenças que apareceram recentemente numa área geográfica na qual provocaram problemas de saúde pública realmente alarmantes em local , regional ou global escala como a cólera na América do Sul e a febre amarela no Kenia. Ele também se refere a doenças que foram uma vez facilmente controladas por quimioterapia ou antibióticos, mas desenvolveram resistência. Essas doenças são transmitidas de diversos modos: tanto de pessoas para pessoas quanto por insetos, animais ou através da água ou comida contaminada. Como exemplo apresentamos quatro das mais importantes:

- Ebola vírus: Os primeiros registros ocorreram em 1976 e a descoberta do vírus foi reportada em 1977. Casos ocorridos em aborígenes africanos foram confirmados em quatro países: Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Gabão e Sudão. Em junho de 1997,1054 casos foram reportados para Organização Mundial de Saúde, dos quais 754 foram fatais. Macacos infectados com uma cepa asiática do Ebola foram importados das Filipinas para os EUA em 1989 e 1990 e para a Itália em 1992. Essa cepa asiática Ebola Reston não apareceu ainda como causadora de doenças em humanos.
* O vírus Ebola é considerado como agente etiológico de uma doença nova e também emergente. Para saber mais sobre ele clique em doenças novas.
-Hepatite C : Identificado em 1989, esse vírus é agora conhecido como sendo a maior causa de hepatite pós - transfusional no mundo, com aproximadamente 90% dos casos no Japão , EUA e leste da Europa . É estimado que 3% da população mundial está infectada , quase que 170 milhões são portadores crônicos com risco de desenvolver a cirrose hepática ou o câncer de fígado .
-Encefalite Espongiforme: É um recente exemplo de doença emergente , é uma nova variante da doença de Creutzfeldt – Jakob ,que foi primeiramente descrita no Reino Unido em 1996 . Essa doença emergiu em 1980 e afetou milhares de rebanhos do reino Unido e alguns outros nas cidades européias .
-Haemophilus Influenza ( H5N1 ) : Esse vírus influenza é um conhecido patógeno de pássaros , mas foi isolado de um caso humano pela primeira vez em 1997 . A emergência do vírus influenza ( H5N1 ) em humanos inicialmente encontrou um possível cenário da nova pandemia de influenza esperada , mas o vírus por ser transmitido pobremente , parece ter tido sua dispersão contida em 1997 .


















 













terça-feira, 17 de agosto de 2010

Uma viagem ao Egito Antigo

                           O mito de Osíris
> Os egípcios segundo a mitologia

"Osíris, o filho mais velho de Geb e Nut e deus do mundo subterrâneo, da ressurreição e da vida eterna foi uma vez o rei do Egito. Ísis, sua irmã, era sua esposa e rainha. A Terra floresceu sob o reu reinado e o céu e todas as estrelas o obedeciam. No entanto seu governo foi interrompido por um ato de extrema violência. Osíris foi atacado por seu irmão Set enquanto dormia sob uma árvore às margens do Nilo e o assassinou.

Set cortou o corpo do irmão em diversos pedaços e os espalhou pelas terras mais distantes para que ele jamais fosse encontrado. Mas Seth não conseguiria destruir o amor e encanto de Ísis, a consorte de Osíris. Ela percorreu todo o Nilo a fim de encontrar cada parte do corpo de seu marido. Quando as encontrou e as juntou novamente, deu fôlego a Osíris para que pudessem desfrutar de seu amor mais uma vez."


                                           Papiros


Cyperus papyrus, ou simplesmente papiro, é uma planta famosa desde 40 séculos antes da era cristã. Magnificamente adaptada às margens do Nilo, onde acompanhava em grande quantidade o curso do rio, tem uma longa haste, sem nós nem folhas, de secção triangular e da grossura de cerca de seis centímetros, a qual termina por uma graciosa umbela em forma de penacho, formado por um tufo de pequenos ramos filamentosos verdes. O que aparecia acima da terra era, em síntese, uma planta em forma de junco com, aproximadamente, três metros de altura. Mas suas raízes também são longas, medindo às vezes seis ou sete metros, e com grossura igual à do caule. Veja no final desta página a foto de uma planta do papiro, embora deva ser dito que a espécie que crescia no tempo dos faraós está atualmente extinta. E a fama do papiro é mais do que merecida, pois foi ele que forneceu à humanidade um dos principais instrumentos do progresso: o papel.

O papiro mais antigo que se conhece foi encontrado em Saqqara, na mastaba de um nobre da I dinastia (2920 a 2770 a.C.), chamado Hemaka, e está em branco. O mais antigo exemplar escrito do qual se tem notícia, datado do final da I dinastia, é formado por fragmentos do livro de contas de um templo de Abusir, escrito em hierático. Na II dinastia (2770 a 2649 a.C.) o papiro já se disseminara como suporte à escrita. Antes disso, entretanto, as fibras de suas raízes ou das hastes eram empregadas para a fabricação ou calafetagem de embarcações, na confecção de pavios de candeeiros a óleo, esteiras, cestos, cordas e cabos resistentes, grossos tecidos, sandálias e outros objetos. Reunidos em feixes, os talos do papiro funcionavam como pilares na arquitetura primitiva. Não é à-toa que as colunas de pedra imitam os feixes de papiro, com capitéis em forma de flores abertas ou fechadas. Além de tudo isso, a parte inferior e carnosa da haste servia como alimento e dela se extraia, também, um suco muito apreciado. Como papel ele foi adotado pelos gregos, romanos, coptas, bizantinos, arameus e árabes. Grande parte da literatura grega e latina chegou até nós em papiros. Ele continuou a ser utilizado até a Idade Média, sendo que uma bula papal datada do ano 1022 da era cristã ainda foi escrita sobre aquele material.
Hoje em dia sabemos que o papel dos egípcios era preparado da seguinte maneira: o caule da planta era cortado em pedaços de tamanho variável de até 48 centímetros. Neles eram feitas incisões para retirar a casca verde e permitir a separação das películas, em quantidade variável entre 10 e 12. Essas lâminas finíssimas, manuseadas com cuidado para não se romperem, eram estendidas em uma tábua inclinada sobre as águas, com a finalidade de serem molhadas constantemente. Sobre uma primeira camada de tiras, dispostas na horizontal, era colocada uma segunda camada de tiras, dispostas no sentido perpendicular. A própria água do Nilo, ao molhar as películas, aliada ao fato de que o material era martelado, ativava a goma natural da planta que, então, unia as tiras. As duas camadas de papiro depois de comprimidas, batidas e polidas com pedra pome, atingiam a maciez necessária para receber a escrita. Ainda que tênues e delicadas, as películas, unidas entre si e sobrepostas, ofereciam bastante resistência. A face melhor do material era aquela que tinha as fibras na direção horizontal. As folhas prontas, que nunca excediam cerca de 48 centímetros de comprimento por, aproximadamente, 43 centímetros de largura, eram coladas umas às outras para formar longas tiras que eram enroladas com a face de fibras horizontais voltadas para dentro. Uma vareta de madeira ou marfim era presa em cada extremidade do rolo de papiro, formando um volume. O papiro mais largo encontrado até hoje pelos arqueólogos é um Livro dos Mortos, conhecido como Papiro Greenfield, e mede 49,5 centímetros de largura. O mais extenso, o assim chamado Grande Papiro Harris, mede 41 metros de comprimento. O papiro em rolo era um dos principais produtos de exportação do Egito antigo e foi, sem sombra de dúvida, um dos maiores legados da época faraônica à civilização.

De todos os materiais empregados como suporte para a escrita na antiguidade, — afirma o professor egípcio R. El Nadury — o papiro certamente foi o mais prático, por ser flexível e leve. A fragilidade, porém, era o seu único inconveniente. Resistia por pouco tempo à umidade e queimava facilmente. Calculou-se que para se manter em dia o inventário de um pequeno templo egípcio eram necessários 10 metros de papiro por mês. Durante a dinastia ptolomaica, os notários de provincia usavam de seis a 13 rolos, ou 25 a 57 metros por dia. Todas as grandes propriedades, palácios reais e templos mantinham registros, inventários e bibliotecas, o que indica a existência de centenas de quilômetros de papiro, embora só tenham sido descobertas algumas centenas de metros.




                                       Sárcofagos


Durante o Primeiro Período Intermediário (c. de 2134 a 2040 a.C.) os sepultamentos tornaram-se menos elaborados e a tumba raramente era decorada. Foi dada, então, uma maior atenção para o ataúde, o último receptáculo do corpo. Usava-se com frequência caixões de madeira, geralmente decorados nas partes internas com textos e ilustrações que desempenhavam a mesma finalidade das inscrições e cenas murais usadas nos túmulos do Império Antigo: assegurar o bem estar do morto através de meios mágicos. Esquifes dessa espécie eram muito comuns durante a XI dinastia e também foram usados no sepultamento de nobres provinciais e oficiais de prestígio durante a XII dinastia, já no Império Médio.


Foi justamente a partir desses períodos que os textos das pirâmides, anteriormente de uso exclusivo dos faraós, passaram a ser empregados também pelos nobres e pequenos chefes locais como a parte mais importante da decoração de seus esquifes. Nessa nova utilização os textos sofreram alterações: grande parte das fórmulas mágicas e dos rituais foi eliminada ou modificada, adaptando-se ao emprego por pessoas comuns. Mesmo assim sobraram mais de mil orações protetoras. Os escritos deixaram de apresentar um tom dogmático e oficial para se tornarem reflexos dos desejos e preocupações de seres humanos. São comuns fórmulas que visam garantir oferendas funerárias ao morto e pedidos de proteção a vários deuses do panteão egípcio. Essa coleção de textos funerários — que os arqueólogos modernos chamam de textos dos sarcófagos — passaram a ser redigidos em escrita hieroglífica cursiva na parte interna dos caixões retangulares usados para sepultamento nessa época histórica. Os títulos eram grafados com tinta vermelha e o restante do texto com tinta preta, imitando os manuscritos sobre papiro.
Em uma das laterais de sua parte externa, tais caixões de madeira podiam exibir os dois olhos de Hórus, que tanto serviam de amuleto de proteção para o corpo do morto como lhe permitiam olhar para o exterior. Às vezes, por sob os olhos, desenhava-se uma porta falsa pela qual o espírito do morto poderia deixar o caixão. Outra característica bastante comum nesses ataúdes era a existência do assim chamado friso de objetos, os quais continham representações de vários objetos: alguns eram amuletos e outros destinavam-se a um uso prático. Aliás o espírito de praticidade dos egípcios também se manifestava nos assuntos funerários. No ataúde de um alto oficial de nome Gua, por exemplo, vê-se um mapa pelo qual o falecido poderia encontrar o seu caminho no mundo subterrâneo.
A adaptação feita dos textos das pirâmides para uso por pessoas que não pertenciam à realeza foi o resultado de uma democratização da vida dos egípcios, a qual se seguiu à quebra do poder real exclusivo, ocorrida no final do Império Antigo. A anarquia política do Primeiro Período Intermediário fez com que surgissem diversos tipos de questionamentos, inclusive no que se refere às crenças funerárias. O resultado foi a ampliação do "direito" de obter uma boa vida no além-túmulo para todos aqueles que pudessem pagar por isso através, entre outras coisas, da inscrição de fórmulas mágicas salvadoras em seus ataúdes. Isso, entretanto, não descartava os ensinamentos de que a virtude moral do morto também era muito importante.


                              Escrita Egípcia


No Egito Antigo, a escrita tinha uma grande importância no desenvolvimento de atividades de cunho sagrado e cotidiano. Em linhas gerais, os egípcios desenvolveram três sistemas de escritas diferentes entre si. A primeira e mais importante delas é a hieroglífica, que era estritamente utilizada para a impressão de mensagens em túmulos e templos. Logo em seguida, havia a escrita hierática, uma simplificação da hieroglífica, e a demótica, utilizada para escritos de menor importância.


O desenvolvimento da escrita veio seguido pela produção de uma rica produção literária capaz de abranger desde os temas cotidianos, indo até a explicação de mitos e rituais sagrados. Entre os livros de natureza religiosa e moral, destacamos o “Livro dos Mortos” e o “Texto das Pirâmides”, respectivamente. Em paralelo, também havia produções textuais mais leves e jocosas, como no caso do livro “A sátira das profissões”, escrito que critica os incômodos existentes em cada tipo de trabalho.
Para a manutenção de um vasto império como foi o Egito, a escrita acabou sendo tarefa exclusiva de uma privilegiada parcela da população. Os escribas eram os únicos que dominavam a leitura e a escrita dos hieróglifos. Sua formação acontecia em uma escola palaciana onde os mais bem preparados obtinham cargos de fundamental importância para o Estado. Entre outras funções, um escriba poderia contabilizar os impostos, contar os servos do reino, fiscalizar as ações públicas e avaliar o valor das propriedades.
Em troca dos serviços prestados, um escriba recebia diferentes tipos de compensação material. É importante lembrar que o dinheiro ainda não havia sido inventado naquela época e, com isso, o trabalho de um escriba acabava sendo pago por meio de vários alimentos, como frutas, pão, trigo, carne, gordura, sal ou a prestação de um outro serviço em troca. Formando uma classe intermediária, os escribas tinham posição de destaque junto ao Estado e o restante da sociedade.
A complexidade do sistema de símbolos que compunham a escrita hieroglífica dos egípcios foi um grande mistério durante vários e vários séculos. Somente no inicio do século XIX, quando o general Napoleão Bonaparte realizou a invasão do Egito, é que esse tipo de escrita começou a ser desvendado. Uma equipe de cientistas franceses passou a catalogar diversas peças e fragmentos cravejados pela misteriosa escrita egípcia.
Entre outros achados se destacava a “Pedra de Roseta”, uma lápide de basalto negro onde foram encontradas inscrições em grego, hieroglífico e demótico. Somente em 1821, graças aos esforços do jovem pesquisador Jean François Champollion, a palavra “Ptolomeu” foi por ele traduzida desse documento escrito. A partir daquela pequena descoberta, foi possível realizar a leitura de uma variedade de outros documentos que explicam importantes traços desta civilização.

fonte: http://www.fascinioegito.sh06.com/textosar.htm



A FORMAÇÃO DO EGITO E O SURGIMENTO DO FARAÓ

O poder dos faraós

Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.
Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.
Exemplos de faraós famosos e suas realizações:
- Tutmés I – conquistou boa parte da Núbia e ampliou, através de guerras, territórios até a região do rio Eufrates.
- Tutmés III – consolidou o poder egípcio no continente africano após derrotar o reino de Mitani.
- Ransés II – buscou estabelecer relações pacíficas com os hititas, conseguindo fazer o reino egípcio obter grande desenvolvimento e prosperidade.
- Tutankamon – o faraó menino, governou o Egito de 10 a 19 anos de idade, quando morreu, provavelmente assassinado. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.
Curiosidade:
A maldição do faraó
No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides no Egito Antigo. Nelas, encontraram diversos textos, entre eles, um que dizia que: "morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faráo". Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram de forma estranha e sem explicações. O medo espalhou-se entre muitas pessoas, pois os jornais divulgavam que a "maldição dos faraós" estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram, pois inalaram, dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo. A ciência conseguiu explicar e desmistificar a questão.
 Fonte: http://www.suapesquisa.com/egito/faraos.htm

Muito antes de se transformar em um imponente império, a civilização egípcia passou anos estabelecendo o processo de povoamento das regiões próximas ao Vale do rio Nilo. Segundo algumas pesquisas, os primeiros povos a ocuparem a região foram os hamíticos, semitas e núbios. Todos esses pequenos agrupamentos apareceram durante os últimos séculos do período Neolítico, momento em que a estabilidade climática permitiu a instalação dos primeiros povoados.

O crescimento populacional e a expansão das atividades de caça, pesca e agricultura permitiu o surgimento de aldeias conhecidas como nomos. Cada nomo era dotado de uma concepção político-administrativa singular e tinha suas principais decisões tomadas por um chefe conhecido como nomarca. Com passar dos anos, o grau de interação entre essas comunidades se acentuou, principalmente diante a necessidade de se construir diques e canais de irrigação que melhorasse a atividade agrícola.
Das simples aldeias, começaram a aparecer as primeiras cidades do Vale do rio Nilo. Com isso, a organização política dos egípcios se tornou mais complexa e, por isso, deu origem a dois Estados distintos: o Alto Egito, localizado na região sul, e o Baixo Egito, na posição norte, que abrangia o delta do Rio Nilo. Segundo o levantamento feito por algumas pesquisas, essa divisão política imposta por estes dois reinos vigorou entre os anos de 3500 e 3200 a.C..
Por volta de 3200 a.C., Menés (também conhecido pelos nomes “Meni”, “Narmer” e “Men”), governante do Alto Egito, realizou o processo de unificação dos dois reinos formados ao longo do Rio Nilo. Por meio desta ação se transformou no primeiro Faraó da história egípcia. Com esse novo título, alcançou a condição de governante supremo de todo o Egito e tinha poderes para intervir em questões administrativas, jurídicas, militares e religiosas.
Segundo a crença egípcia, o faraó era uma divindade encarnada, descendente do deus-sol Amon-Rá e, ao mesmo tempo, encarnação de Hórus, o deus-falcão. Assumindo natureza teocrática, o governo de Menés transformou os chefes dos quarenta e dois nomos em funcionários públicos subordinados ao Estado. Além disso, as terras passaram a ser controladas por ele e a população foi obrigada a pagar imposto na forma de serviços e trabalhos compulsórios.
Com isso, a história política do Egito Antigo viveu um novo momento estabelecido a partir da formação deste império. Historicamente, o Império Egípcio é dividido em três períodos: Antigo Império (3200-2000 a.C.), período que vai da unificação político territorial, até a desmobilização do poder monárquico; o Médio Império (2000-1580 a.C.), compreendido entre a recomposição do poder centralizado e a invasão dos hicsos; e o Novo Império (1580 – 525 a.C.), iniciado pela expulsão dos hicsos indo até a invasão dos persas.
 Fonte: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/formacao-imperio-egipcio.htm


            A consutrução da civilização egípcia

templo de Luxor, ao lado do templo de Karnac, foram um dos maiores monumentos da cidade de Tebas, no Egito Antigo. Sua construção foi levada a efeito sob o reinado de Amenhotep III, e dedicado à tríade de Tebas. Embora colossal em tamanho - cerca de 275 m de comprimento -, apresenta ao mesmo tempo linhas simples, geométricas. Colunas, muros e arquitraves eram cobertos por motivos inspirados nas vitórias do faraó, em cores vivas. À frente do templo havia estátuas colossais e dois obeliscos que estão hoje na Praça da Concórdia, em Paris.







A arquitetura egípcia aliava imponência e simplicidade. Todas as suas formas se originavam da casa residencial. Esta tinha plano retangular e dispunha-se em torno de troncos de palmeiras ou de outras árvores. Mesmo depois que os egípcios adotaram outros materiais - como a pedra -, subsistiram na decoração os temas vegetais: lótus, palma, papiros.






Com a expansão do poder do clero, o templo passou a ser a forma arquitetônica dominante; neles, fileiras de esfinges ladeavam a estrada sagrada. As colunas eram coloridas, ostentando motivos da natureza vegetal. O capitel, pefeitamente geométrico, tinha os ornatos na base e no alto da coluna estilizando a flôr de lótus (uma das características mais marcantes da arquitetura e decoração egípcias).






Os móveis, de formas rígidas, eram ricamente ornados de uma decoração de cores vivas - seguindo o mesmo estilo da arquitetura. Flores de lótus e papiro, brotos, grinaldas e animais aparecem nas decorações dos móveis.


As cores eram sempre vivas e as linhas muito simples, geométricas, como na arquitetura e mesmo nas vestimentas. Note que também a taça tem forma de flor de lótus.


A escultura servia então à arquitetura completando-a, geralmente em forma de baixos-relevos que - de pedra ou bronze - representavam tanto as cenas diárias quanto as vitórias dos faraós, ou ainda














paisagens simplificadas. Nunca há perspectiva: nas figuras, olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil; o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personificava na terra, segundo os egípcios.














A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos edifícios. Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem claro-escuro. As cores mais comuns eram cinza e azul, além do preto. No teto azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos luminosos.






As pirâmnides são sem dúvidas o paradigma da arquitetura egípcia. Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores. A pirâmide foi criada durante a dinastia III, pelo arquiteto Imhotep, e essa magnífica obra lhe valeu a divinização. No início as tumbas egípcias tinham a forma de pequenas caixas; eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas (banco). Foi desse arquiteto a idéia de superpor as mastabas, dando-lhes a forma de pirâmide. Mastabas portanto, eram edificações que se sobressaiam da terra, nas tumbas egípcias, e eram formadas por um módulo compacto de pedras ou tijolos, tendo as paredes inclinadas e de forma retangular.










Pirâmide escalonada de Djeser






A pirâmide escalonada de Djeser, idealizada pelo arquiteto e médico Imhotep, é a primeira estrutura desse tipo. Construída com pedra em vez de adobe, veio a ser a novidade que deixou para trás a tradicional mastaba, muito mais simples na forma. Também se deve a Imhotep a substituição do barro pela pedra, o que sem dúvida era mais apropriado, tendo em vista a conservação do corpo do morto.






As primeiras pirâmides foram as do rei Djeser, e elas eram escalonadas. As pirâmides mais célebres do mundo pertencem à dinastia IV e se encontram em Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos, cujas faces são completamente lisas. A regularidade de certas pirâmides deve-xe aparentemente à utlização de um número áureo, que muito poucos arquitetos conheciam.










Pirâmides de Quéops, Quéfrem e Miquerinos






Outro tipo de construção foram os hipogeus, templos escavados nas rochas, dedicados a várias divindades ou a uma em particular. Normalmente eram divididos em duas ou três câmaras: a primeira para os profanos; a segunda para o faraó e os nobres; e a terceira para o sumo sacerdote. A entrada a esses templos era protegida por galerias de estátuas de grande porte e esfinges.










Entrada do templo de Abu Simbel


fonte: http://www.pegue.com/artes/arquitetura_egipcia.htm

                            O rio Nilo
O rio Nilo corresponde a um importante rio africano que deságua suas águas no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito.

O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara.
A palavra Nilo é oriunda do latim Nilus que deriva do grego Neilos, os egípcios chamava o rio Nilo de Aur ou Ar, que significa “negro”. No decorrer da história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas nações, especialmente para a civilização egípcia.
Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a dádiva do Nilo”.
O Nilo é tão importante para o Egito que grande parte da população, cerca de 90%, se encontra estabelecida em suas margens.
A capital do Egito, Cairo, está situada às margens do Nilo, essa cidade abriga aproximadamente 9,5 milhões de pessoas.
A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes.
Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim quando chegava a época das vazantes as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutrientes importantes para sua fertilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação.
Apesar da fundamental importância do ciclo do rio para a fertilização dos solos situados nas margens, em 1971 foi construída a represa de Assua. A partir desse empreendimento o rio alterou o seu regime, o que resultou na perda dos períodos de cheias e vazantes, impedindo o processo natural de fertilização do solo, levando os produtores a fazer uso cada vez maior de insumos agrícolas no cultivo.
Em virtude da grandeza dessa obra arquitetônica, que possui 3.600 metros de comprimento e 115 m de altura, uma enorme quantidade de água foi represada, formando o lago Nasser e inundando grandes riquezas arqueológicas. Algumas dessas riquezas foram salvas por meio de difíceis processos, esculturas e templos foram cortados em centenas de pedaços e retirados do lugar para serem reconstituídos em outro local.
 Fonte:http://www.brasilescola.com/geografia/rio-nilo.htm


































terça-feira, 10 de agosto de 2010

  CÂNCER
Como os tumores nascem.
Os tumores aparecem no organismo quando as células começam a crescer de uma forma descontrolada, em função de um problema nos genes. A causa dessa mutação pode ter três origens : genes que provocam alterações na seqüência do DNA; radiações que quebram os cromossomos e alguns vírus que introduzem nas células DNAs estranhos. Na maioria das situações, as células sadias do organismo impedem que estes DNAs passem adiante as informações.
O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneo para se manter. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas chegam em outros órgãos, desenvolvendo a doença nestas regiões. Esse processo de irradiação da doença é conhecido como metástase.
Esta doença é tão perigosa, pois possui capacidade eficiente de reprodução dentro das células e também porque se reproduz e coloniza facilmente áreas reservadas a outras células.


Principais causas


Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer. Podemos citar como principais : predisposição genética (casos na família), hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Todos estes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.
Cãncer nos pulmões, na boca e na laringe são as principais doenças causadas pelo cigarro. Bebida alcoólica em excesso pode provocar, com o tempo, o aparecimento de câncer na boca. Sol em excesso pode afetar as células e cresce o risco do desenvolvimento desta doença na pele. O câncer de mama tem origens nos distúrbios hormonais e é mais comum nas mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição à radiações.
Determinadas infecções podem desencadear o surgimento de tumores no estômago e no fígado. A vida estressante, a alimentação inadequada (rica em gorduras, conservantes e pobre em fibras) também estão relacionados a alguns tipos de câncer.


Tratamento


O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.
Atualmente, a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação.
A quimioterapia é um procedimento que visa, através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as à morte. Esse procedimento também tem efeitos colaterais como, por exemplo, a queda de cabelos.
Nos casos de câncer de mama e de próstata é usada a hormonoterapia, pois estes tipos de tumores são sensíveis à ação de determinados hormônios.

Você sabia?


O dia 8 de abril é considerado o Dia Mundial de Combate ao câncer



                                          


                                                           HIPERTENSÃO

O QUE É A HIPERTENSÃO ARTERIAL?
Trata-se da pressão exercida pelo coração sobre as artérias, que pode ser medida por dois valores; máximo (pressão sistólica), que diz respeito à pressão que o coração faz para bombear o sangue em direção aos outros órgãos e o mínimo (pressão distólica) que se refere à acomodação do sangue nos valos sanguíneos.


QUAIS SÃO OS ÍNDICES NORMAIS DA PRESSÃO?
Para adultos, a Organização Mundial da Saúde aceita como normal uma pressão máxima de até 140 e uma pressão mínima de até 90 mmHg (14 por 9). Entretanto, tem havido uma tendência à redução desses níveis por conta da dificuldade em demarcar os limites entre os valores normais e a alterações que indicam hipertensão.

O QUE É HIPERTENSÃO?
É uma doença de múltiplas causas, caracterizada pelo aumento mantido dos valores da pressão arterial. Valores de 14 por 9, mesmo que a pessoa esteja calma e em repouso, já podem ser considerados anormais.


O QUE ACONTECE NO ORGANISMO DE UM HIPERTENSO?
Suas artérias ficam apertadas e dificultam a passagem do sangue, razão pela qual o coração precisa exercer uma pressão maior para bombeá-lo.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
A maioria das pessoas que tem hipertensão não apresenta sintomas. Quando presente, porém, podem manifestar-se como dor de cabeça, sangramento nasal, tonturas e zumbidos no ouvido. Outros como palpitação, dor no peito, falta de ar, inchaço, alterações visuais, perda de memória e de equilíbrio, palidez, problemas urinários e dores nas pernas demonstram que os órgãos alvo da doença podem estar comprometidos. Nestes casos, convém procurar um médico imediatamente.

QUAIS SÃO AS CAUSAS DA DOENÇA?
Em 90 a 905 dos casos não há uma causa conhecida para a hipertensão. Mas, eventualmente, problemas endócrinos e renais, gravidez, uso freqüente de alguns medicamentos (anticoncepcionais, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides e moderadores de apetite) de cocaína, bem como doenças neurológicas, podem ser causas de hipertensão arterial.


COMO A HIPERTENSÃO PODE SER DIAGNOSTICADA?
O diagnóstico é baseado na medida da pressão arterial com um aparelho próprio, usado em hospitais, ambulatórios e consultórios. Embora simples, a medida isolada da pressão sofre influência de vários fatores. Por conta disso, hoje a medicina utiliza outros recursos adicionais para diagnosticar a hipertensão.

QUE RECURSOS SÃO ESSES?
Um deles é o teste ergométrico, que mede a pressão do indivíduo durante o esforço físico e pode evidenciar se ele possui risco de desenvolver hipertensão. Outro é a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), que registra a pressão do paciente 24 horas, ao longo de suas atividades diárias e do sono, fornecendo dados relevantes para o médico. Mas nenhum desses recursos substitui a avaliação clínica do paciente e a medida da pressão arterial em consultório.

POR QUE É IMPORTANTE CONTROLAR A HIPERTENSÃO?

Porque a expectativa de vida de uma pessoa com hipertensão é 40% menor que a de um indivíduo sadio, ao
longo dos anos. O fato é que, ao esforçar-se para bombear o sangue, o coração do hipertenso fica vulnerável à insuficiência cardíaca. Além disso, devido ao aumento da pressão, vai desgastando os vasos, que podem romper-se e causar o derrame cerebral. Esse desgaste ainda facilita o acúmulo de placas de gordura nas artérias, predispondo o indivíduo ao infarto. Outra conseqüência grave é o comprometimento do sistema de filtração dos rins.

QUAL É O TRATAMENTO?
Para alguns, uma dieta com pouco sal e sem gordura, além da mudança de3 hábitos de vida 9deixar de fumar, ingerir menos álcool, fazer exercícios e emagrecer) são suficientes par manter a pressão controlada. Outros, porém, necessitam de medicamentos. Mas só o médico pode estabelecer o tipo de hipertensão, avaliar o estado dos órgãos alvo da doença e prescrever o tratamento indicado.

COMO É POSSÍVEL PREVENIR A HIPERTENSÃO?
Levar uma vida saudável, manter o peso ideal, não ingerir bebidas alcoólicas, fazer exercícios, não fumar e adotar uma dieta balanceada, com consumo moderado de sal são atitudes preventivas. Também é recomendável que toda pessoa com mais de 40 anos faça medidas periódicas de pressão – sobretudo quem tem histórico de pressão alta na família – sempre sob orientação médica.

QUALQUER ELEVAÇÃO DE PRESSÃO JÁ É SINAL DE SIPERTENSÃO?
Não. A pressão varia nas 24 horas do dia e segue um ritmo próprio, influenciada pelo estado psicológico da pessoa, hábitos e atividades cotidianas. Portanto, pode subir momentaneamente, mas depois voltar ao normal. Para ser rotulado como hipertenso, o paciente deve apresentar níveis de pressão acima dos limites da normalidade, obtidos em medias consecutivas, em duas ou mais visitas ao médico.


              


                                     ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL



O AVC resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas.

As causas mais comuns são os trombos, o embolismo e a hemorragia.
Apresenta-se como a 2ª causa de morte no mundo. O AVC é a principal causa de incapacidade neurológica dependente de cuidados de reabilitação e a sua incidência está relacionada com a idade.
Irão ser focados aspectos relativos da patologia, tais como, epidemiologia, causas de AVC, factores de risco, fisiopatologia, tipos de AVC, manifestações clínicas, complicações.



                                           INFARTO

Infarto


Infarto do miocárdio é a necrose de uma parte do músculo cardíaco causada pela ausência da irrigação sanguínea que leva nutrientes e oxigênio ao coração. É o resultado de uma série complexa de eventos acumulados ao longo dos anos, mas pode ser caracterizado pela oclusão das artérias coronárias em razão de um processo inflamatório associado à aderência de placas de colesterol em suas paredes. O desprendimento de um fragmento dessas placas ou a formação de um coágulo de sangue, um trombo, dentro das artérias acarretam o bloqueio do fluxo de sangue causando sérios e irreparáveis danos ao coração (necrose do músculo cardíaco).



                                Sintomas



Dor fixa no peito, que pode variar de fraca a muito forte, ou sensação de compressão no peito que geralmente dura cerca de trinta minutos;
Ardor no peito, muitas vezes confundido com azia, que pode ocorrer associado ou não à ingestão de alimentos;
Dor no peito que se irradia pela mandíbula e/ou pelos ombros ou braços (mais freqüentemente do lado esquerdo do corpo);
Ocorrência de suor, náuseas, vômito, tontura e desfalecimento;
Ansiedade, agitação e sensação de morte iminente.
Fatores de risco e prevenção
Não há dúvida de que a melhor maneira de evitar o infarto é reduzir a exposição aos fatores de risco: fumo, obesidade, diabetes, hipertensão, níveis altos de colesterol, estresse, vida sedentária e/ou histórico pessoal ou familiar de doenças cardíacas.
Assumir uma atitude mental confiante e positiva é um passo decisivo para a recuperação dos infartados. É importante deixar claro que pessoas que sobrevivem a um infarto e adotam estilos de vida saudável, em sua maioria, conseguem retornar à vida normal e reassumir suas atividades profissionais. Recomendações
Ao surgirem os primeiros sintomas, procure socorro imediatamente. Não dirija automóvel e evite andar ou carregar peso mesmo que a dor seja mínima;
Se estiver com alguém que apresente sintomas de infarto por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Mantenha a pessoa aquecida e calma. Salvo orientação médica em contrário, não lhe dê coisa alguma para beber ou comer;
Desde que a pessoa consiga engolir sem dificuldade e não seja alérgica ao medicamento, dê-lhe um comprimido de aspirina;
Se a pessoa desfalecer, verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, inicie imediatamente os procedimentos adequados de recuperação cardiopulmonar, mantendo-os até que o socorro chegue. Não tente transportar a pessoa desfalecida, porque ela corre sério risco de morrer no caminho. Coloque-a em posição confortável, levemente inclinada, e afrouxe suas roupas;
Não se iluda com a aparência de sintomas de azia intensa, pois eles podem indicar, na verdade, alterações cardíacas importantes;
Transmita confiança ao infartado e evite entrar em pânico. Os primeiros socorros são fundamentais para salvar vidas.


Importante
Procure imediatamente o médico se sentir dores inexplicáveis no peito, falta de ar, batimentos cardíacos acelerados, respiração noturna ofegante, pés e tornozelos inchados ou aumento de peso injustificado resultante de inchaço por retenção de líquidos.
O infarto é uma ocorrência muito grave e requer atendimento profissional imediato. Pode vir precedido de crises de angina (dores no peito, muitas vezes associadas ao esforço físico) ou irromper sem qualquer aviso. Cerca de l/3 das pessoas que sofrem infarto não sobrevivem e a maioria das mortes ocorre dentro de duas horas.




                                                         GASTRITE 

A gastrite é uma doença inflamatória que se caracteriza por acometimento da camada de tecido mais superficial que reveste o estômago, chamada de mucosa gástrica. Essa inflamação desenvolve-se como uma resposta normal do organismo quando ocorre uma agressão à sua integridade. Entretanto, essa resposta normal pode levar ao desenvolvimento de sinais e sintomas característicos dessa doença. A agressão que desencadeia o processo pode ser aguda ou crônica e, de acordo com seus tipos, podemos classificar as diversas formas de gastrite.

O que causa a gastrite?















A gastrite pode ser causada por diversos fatores diferentes.



• Helicobacter pylori: essa bactéria tem a capacidade de viver dentro da camada de muco protetor do estômago. A prevalência da infecção por esse microorganismo é extremamente alta, sendo adquirida comumente na infância e permanecendo para o resto da vida a não ser que o indivíduo seja tratado. A transmissão pode ocorrer por duas vias: oral-oral ou fecal-oral. A gastrite não é causada pela bactéria em si, mas pelas substâncias que ela produz e que agridem a mucosa gástrica, podendo levar a gastrite, úlcera péptica e, a longo prazo, ao câncer de estômago.



• Aspirina: o uso de aspirina e de outros antiinflamatórios não-esteróides podem causar gastrite porque levam à redução da proteção gástrica. Importante ressaltar que esses medicamentos só levam a esses problemas quando usados regularmente por um longo período. O uso de corticóide por longo período também pode levar a gastrite.



• Álcool: pode levar à inflamação e dano gástrico quando consumido em grandes quantidades e por longos períodos.



• Gastrite auto-imune: em situações normais, o nosso organismo produz anticorpos para combater fatores agressores externos. Em algumas situações, entretanto, pode haver produção de anticorpos contra as próprias células do organismo, levando a vários tipos de doenças (por exemplo, lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, diabetes mellitus tipo 1). Na gastrite auto-imune, os anticorpos levam à destruição de células da parede do estômago, reduzindo a produção de várias substâncias importantes. O câncer de estômago também pode ocorrer a longo prazo.



• Outras infecções: a gastrite infecciosa pode ser causada por outras bactérias que não o H. pylori, como por exemplo a bactéria da tuberculose e a da sífilis; pode também ser causada por vírus, fungos e outros parasitas.



• Formas incomuns: são causas mais raras. Temos as gastrites linfocítica e eosinofílica; a gastrite granulomatosa isolada; e a gastrite associada a outras doenças como a sarcoidose e a doença de Crohn.



• A gastrite aguda também pode ocorrer em pacientes internados por longo período em unidades de tratamento intensivo, em pacientes politraumatizados e em grandes queimados.



Quais os sintomas?



A gastrite pode ser completamente assintomática, principalmente nos casos crônicos. Na fase aguda, os sintomas são mais proeminentes. Comumente, os sintomas são:



• Desconforto na região superior do abdome: pode ser representado por dor ou apenas um desconforto. Alguns pacientes podem relatar dor em queimação; dor que melhora com a ingestão de alimentos.



• Náuseas e vômitos, geralmente acompanhando o desconforto.



• Saciedade precoce, ou seja, sensação de empachamento logo após a alimentação. Esse sintoma pode levar à redução e perda de apetite.



• Se a gastrite levar à formação de úlceras gástricas hemorrágicas, pode haver eliminação de sangue digerido, nas fezes (que ficam escuras) ou nos vômitos.



Como se faz o diagnóstico?



O médico suspeita de gastrite quando o paciente relata a presença dos sintomas listados anteriormente. O médico investiga os hábitos alimentares do paciente, uso de medicamentos, consumo de bebidas alcoólicas, se o paciente tem outras doenças já diagnosticadas. A partir daí, exames complementares podem ou não ser realizados.



Importante ressaltar que o diagnóstico de gastrite só pode ser firmado pela endoscopia digestiva alta, quando o médico visualiza a mucosa gástrica lesada e colhe fragmentos (biópsia) para exame citológico. Caso não seja realizada a endoscopia, o diagnóstico mais correto é o que chamamos de Dispepsia, que pode ser funcional ou não.



Se a causa da gastrite for evidente já na história, como por exemplo, o uso de antiinflamatórios, o médico já indica o tratamento adequado. No caso do H. pylori, a identificação da infecção pode ser feita no material obtido pela biópsia, à endoscopia, através de um teste respiratório ou exame de sangue. Se o paciente for portador dessa bactéria, o médico decidirá sobre a erradicação ou não da infecção, com base no quadro clínico do paciente.



Como é feito o tratamento?



O tratamento da gastrite é direcionado pela causa. Entretanto, alguns medicamentos são utilizados para a melhora dos sintomas enquanto se trata a causa específica. O paciente deve evitar o uso de medicamentos como a aspirina e outros antiinflamatórios não-esteróides, bebidas alcoólicas e cigarro.



O tratamento da infecção pelo H. pylori pode ser bastante difícil em alguns pacientes, e não é raro que ocorra a reinfecção. Esse tratamento não é indicado de rotina em todos os pacientes, sendo reservado para aqueles que apresentam úlcera péptica ou linfoma gástrico. Neles, o tratamento é realizado com antibióticos, medicamentos que reduzem a secreção de ácido pelo estômago e também com agentes protetores da mucosa gástrica.



Na gastrite induzida por medicamentos, geralmente a suspensão do agente suspeito leva à resolução do quadro. Associado a isso utiliza-se medicamentos para melhora sintomática. Em alguns tipos de gastrite pode ser necessário o uso de corticóide, para conter o processo inflamatório e prevenir complicações.



Nos pacientes hospitalizados, em unidade de tratamento intensivo, politraumatizados e grandes queimados, o desenvolvimento de gastrite aguda pode ser dramático. Por isso, neles, é feita a prevenção do desenvolvimento da doença, com o uso de medicamentos que reduzem a produção de ácido, pelo estômago.



Os medicamentos utilizados para melhora sintomática podem atuar melhorando o esvaziamento gástrico ou reduzindo a secreção de ácido. Os que melhoram o esvaziamento gástrico são os chamados pró-cinéticos, que reduzem a estase alimentar no estômago e auxiliam na digestão, como por exemplo, a metoclopramida e a bromoprida. A redução da secreção de ácido é eficiente para combater a dor e a azia, e pode ser feita com medicamentos de dois grupos:



• Antagonistas de receptores H2: cimetidina, ranitidina. São também usados para a prevenção da gastrite aguda nos pacientes hospitalizados.



• Inibidores da bomba de prótons: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol.



Outros medicamentos que podem ser usados, eventualmente, são os protetores da mucosa gástrica, como o sucralfato, por exemplo.



Algumas orientações



• Comer em pequenas quantidades e várias vezes ao dia, evitando ficar sem alimentação por mais de 3 horas seguidas.



• Alimentar-se com calma, mastigando bem os alimentos, o que facilita o esvaziamento gástrico e a digestão.



• Evitar os famosos "fast-foods".



• Consumir bebidas alcoólicas com moderação, se possível evitar o consumo.



• Não há motivo para restrição dietética, mas se possível devem-se evitar ou reduzir a ingestão de alimentos muito gordurosos, frituras, doces concentrados, comidas muito condimentadas. Preferir refeições mais leves, de mais fácil digestão.



• O consumo de café e outras bebidas que contém cafeína não é contra-indicado se o paciente tolera bem essas bebidas.



• Outra questão importante é o cuidado com a higiene pessoal e dos alimentos, para reduzir a transmissão de agentes infecciosos.




                                             OBESIDADE


O que é a obesidade

A obesidade representa um problema caracterizado por um excessivo acúmulo de gordura nos tecidos. Se trata de um distúrbio que, além dos problemas de natureza estética e psicológica, constitui um importante risco para a saúde, e quando não corrigido, danifica o coração, as artérias (sobretudo as coronárias), o fígado, as articulações, o sistema endócrino. Uma pessoa pode ser definida como obesa quando o seu peso corpóreo supera 20% do peso considerado ideal.
A estabilidade do peso corpóreo nos indivíduos normais é garantida pelo equilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas com a dieta e a quantidade de calorias queimadas pelo organismo.
Quando essa combinação se desequilibra e a quantidade de calorias ingeridas supera as calorias eliminadas, as calorias em excesso ficam acumuladas no tecido adiposo sob forma de gordura. Se a situação persiste no tempo, pode-se desenvolver a obesidade.